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Assembleia realizada nesta segunda-feira, 20/11, pelos jornalistas do Correio Braziliense aprovou a maioria das propostas apresentadas pela empresa. Depois de pressão do Sindicato dos Jornalistas do DF e dos funcionários, o veículo além de regularizar parte das pendências financeiras com os jornalistas, também apresentou um cronograma para resolver, de uma vez por todas, as irregularidades. O Sindicato irá acompanhar se o cronograma apresentado pela empresa será cumprido.

Freelas

O Correio regularizou o pagamento das notas de agosto e setembro dos freelas, além de se comprometer creditar os valores das notas de outubro até dia 30 de novembro.  Ainda em relação aos free lanceres, o veículo apresentou a proposta de pagar as notas desses prestadores de serviço todos os dias 20 de cada mês, iniciando no mês de dezembro. No entanto, essa proposta foi recusada pela assembleia. Os jornalistas reivindicam que as notas dos pagamentos de serviços prestados sejam quitadas no décimo dia do mês.

Tíquete alimentação

Com os pagamentos do mês passado e deste mês dos tíquetes alimentação atrasados, o Correio  efetivou um dos pagamentos e se comprometeu a efetuar o outro também no dia 30 de novembro.

Atrasos dos salários dos editores e gerentes

Desde o mês passado, os editores e os gerentes receberam os salários com atrasos. A empresa sanou uma parte da dívida com esses trabalhadores e o restante ficará para o dia 30 de novembro.

Reuniões de acompanhamento 

As reuniões entre a empresa, o Sindicato e a Comissão dos Jornalistas serão retomadas. O primeiro encontro já foi marcado para o dia 6 de dezembro. Sobre as férias dos trabalhadores, o veículo afirmou não ter mais nenhuma pendência em relação a esse item.

Posição do Sindicato

“Mais uma vez fica comprovado que a ação do Sindicato, juntamente com os funcionários, deve ser proativa. Sem as cobranças e acompanhamento das questões financeiras da empresa, não temos como agir. Ressaltamos que a empresa tem a obrigação de cumprir o pagamento do vencimento dos trabalhadores, independente da forma que contrata seus funcionários. E nós temos o dever de cobrar quando ocorrem as irregularidades”, alerta Wanderlei Pozzembom, coordenador-geral do SJPDF.

FGTS

Segundo Pozzembom, como a regularização do FGTS é um problema que se arrasta há mais de três anos na empresa, depois de repetidas cobranças junto ao jornal, o Sindicato entrou, recentemente, com uma reclamação trabalhista contra o jornal. Ela solicita que o veículo regularize o FGTS dos empregados ativos e dos que já saíram da empresa. Outro item cobrado é o dano moral em decorrência da inexistência dos depósitos.

Histórico

No ano passado, o Correio passou por dificuldades financeiras. A empresa não conseguiu pagar na data certa a diferença salarial retroativa da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/206 e a Participação nos Lucros e Resultados. Foram realizadas várias reuniões e assembleias no primeiro semestre de 2016. Frente à proposta de parcelamento dessas duas pendências e do não pagamento dos jornalistas free lancers, os profissionais da redação realizaram duas paralisações históricas em junho do ano passado. Os movimentos serviram para pressionar o jornal para revolver as irregularidades. 

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