Cinco delegados irão representar o DF no 21º Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Imprensa (Enjai) e no 3º Congresso Extraordinário dos Jornalistas, que ocorrem a partir de amanhã, 7/12, em Vitória, ES.  Sob a responsabilidade da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), neste ano, os eventos irão ocorrer de forma concomitante em razão da conjuntura nacional e de grandes ameaças aos direitos da classe trabalhadora.  Os debates irão até 9/12.

Os delegados que irão representar o DF foram escolhidos pela categoria em assembleia. Leonor Costa, Renata Maffezoli, Jonas Valente, Reginaldo Marcos Aguiar e Wanderlei Pozzembom (todos da direção do Sindicato dos Jornalistas do DF).

Os debates dos eventos estarão relacionados com teses guias sugeridas pela própria Fenaj e discutidas regionalmente pelos sindicatos. O SJPDF irá defender várias emendas que foram aprovadas para os temas durante a assembleia realizada pela entidade.

No Congresso Extraordinário serão tratadas duas: 1) Retrocesso histórico exige reação imediata e 2) Cotrarreforma trabalhista impõe sindicalismo de resistência.  No Enjai, será abordado o “Ataque patronal aos jornalistas em assessoria”. Esta última será discutida no Enjai.

Encontros

Os eventos devem reunir na capital capixaba profissionais de todas as regiões do país, entre delegados (eleitos em assembleias dos sindicatos de jornalistas ou congressos estaduais) e observadores. Estudantes de Jornalismo também podem participar. Os interessados em participar dos eventos devem fazer suas inscrições pelo site dos eventos.

Os dois encontros irão discutir temas como: os impactos no mercado de trabalho dos jornalistas provocados pelas reformas trabalhista e da Previdência, a precarização das relações de trabalho em assessoria de imprensa, as fraudes contra o jornalista e a organização sindical da categoria na conjuntura de desregulamentação do trabalho.

A Fenaj realiza os congressos nacionais da categoria de dois em dois anos, intercalados com os Enjais. Extraordinariamente, vai realizar os dois eventos neste ano, em razão da conjuntura nacional. A contrarreforma trabalhista, que desmontou a CLT e retirou direitos dos trabalhadores, a ameaça da Reforma da Previdência exigem reação imediata e, para isso, mais organização da categoria.

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