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Publicado em Segunda, 01 Março 2021 13:00
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O retorno progressivo ao trabalho presencial nas redações, associado à retomada de atividades em múltiplos setores de atividade, vem aumentando a exposição dos jornalistas à contaminação pelo coronavírus. A adoção de medidas sanitárias rigorosas para conter a expansão da doença é um dos focos prioritários da ação do sindicato junto às empresas, diante dos números que indicam um repique da pandemia no DF.

A direção do Sindicato participou no último dia 22 de audiência virtual em que o Ministério Público do Trabalho cobrou do SBT mais informações sobre as medidas definidas pela Procuradoria em 2020. Em particular, foi reforçada a determinação de que os trabalhadores afastados retornem às funções apenas após aplicação do teste PCR-RT, e não apenas com o chamado "teste rápido", de eficácia limitada. O MPT também exigiu laudo médico para o retorno e estranhou que apenas uma médica, baseada em Sao Paulo, acompanhe a situação na emissora em escala nacional.

Já no início do mês, em audiência sobre a Jovem Pan, o MPT havia examinado denúncias apresentadas pelos Sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas sobre deficiências nas medidas de combate à covid. Foi dado à empresa prazo de 15 dias para comprovar a adoção de todos os itens elencados pelo MPT, sob pena de multa diária de R$ 20 mil para cada obrigação descumprida.

E a Rede Globo também desperta maiores preocupações. Nos últimos dias, o Sindicato recebeu a denúncia que 17 trabalhadores da redação em Brasília foram afastados por diagnóstico ou suspeita de covid. É o momento mais preocupante para a categoria desde meados do ano passado, quando um surto no SBT obrigou a emissora a transferir para São Paulo a apresentação do noticiário local do DF - por absoluta falta de jornalistas e outros trabalhadores em condições de produzir e exibir o conteúdo na origem.

Congresso

A retomada das atividades no Legislativo federal, em 1º de fevereiro, com a eleição das mesas diretoras da Câmara e do Senado, fez do Congresso outra área de risco - para os parlamentares, mas também para os servidores, entre eles jornalistas. Desde então, as aglomerações se repetem diariamente, em especial nas filas de acesso para visitantes. Só na primeira semana de trabalhos, foram registrados ao menos 24 casos de covid entre funcionários das duas casas.

O SJPDF prepara uma ação para resguardar os direitos e a integridade dos jornalistas que são funcionários do Legislativo e reverter o retorno em massa ao trabalho presencial. O Sindilegis, que representa os servidores, anunciou que ingressará na Justiça contra a determinação do pesidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

 

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