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Publicado em Segunda, 12 Agosto 2019 17:52
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Diversas manifestações contra os retrocessos e ataques aos direitos sociais impostos pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro irão marcar a semana na capital federal.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal convoca a categoria a participar das manifestações e apoiar as lutas por direitos sociais e em defesa da educação.

"Lembramos ainda a importância de darmos voz a esses segmentos da sociedade que vêm sendo duramente atacados pela política de cortes e também de pelo perfil ultraconservador desse governo. As mulheres indígenas, do campo, das águas e da floresta estão na mira do desmonte promovido por Bolsonaro nos ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, da Saúde e da Cidadania”, ressalta Renata Maffezoli, coordenadora geral do SJPDF.

A diretora do Sindicato convoca a categoria também a juntar forças na luta em defesa da educação pública e contra a reforma da Previdência. “O desmonte da educação pública, que tem como foco a privatização das universidades e institutos federais, é um ataque a toda a sociedade. A educação pública é um patrimônio da população brasileira e é nosso dever defendê-la”, afirma.

Confira o impacto da reforma da Previdência para os jornalistas.

Mulheres Indígenas

Nessa segunda-feira (12), mais de 1500 indígenas que participam da 1ª Marcha de Mulheres Indígenas ocuparam um prédio do Ministério da Saúde, na 702 norte. O ato marca a luta das mulheres indígenas por melhores políticas de saúde pública para seus povos.

As indígenas estão em Brasília desde sábado (10), realizando diversas atividades para discutir a luta em defesa de seus povos e contra os ataques do governo Bolsonaro.

Amanhã, as indígenas marcharão até o Congresso Nacional, a partir das 07 horas. Depois se juntarão ao ato chamado pelo setor da Educação.

Tsunami da Educação

A Greve Nacional da Educação, convocada para esta terça (13), será marcada por manifestações em várias cidades do país. Em Brasília, estudantes, professores, técnicos-administrativos se concentrarão a partir das 09 horas, no Museu Nacional. Dali, percorrerão a Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. Essa é a quarta manifestação em defesa da Educação Pública, contra os cortes orçamentários, por emprego e contra a reforma da Previdência.

Desde o início do ano, o governo federal já retirou mais de R$ 6 bilhões da Educação Federal. Reitores de diversas universidades e institutos federais já anunciaram que terá dificuldade em dar prosseguimento às atividades do segundo semestre caso não haja liberação de recursos.

Margaridas

Na quarta-feira (14), milhares de trabalhadoras do campo, da floresta e das águas irão ocupar Brasília em contestação à precarização da vida. A 6ª edição da Marcha das Margaridas, que tem como lema “Margaridas na luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência”, acontecerá a partir das 08 horas. As mulheres sairão do Parque da Cidade rumo ao Congresso Nacional. As mulheres indígenas se juntarão à manifestação.

O ato reafirma a capacidade de articulação e força política das mulheres brasileiras em resistência frente a um governo que tem promovido um verdadeiro desmonte das políticas públicas, da previdência social, do meio ambiente e do Estado Democrático de Direito.

A mobilização das Margaridas começa já na terça, com uma sessão solene no plenário da Câmara dos Deputados, às 9h, e a Mostra de Saberes e Sabores das Margaridas, a partir das 14h, no Parque da Cidade. Lá, à noite, será realizado também um ato político cultural.

A Marcha acontece a cada quatro anos e tem esse nome em homenagem à agricultora Margarida Maria Alves, líder sindical e defensora dos direitos humanos, assassinada nos anos 80 a mando de um latifundiário em Alagoa Grande, sertão da Paraíba.

Frente Parlamentar Feminista Antirracista

E na quinta-feira (15), deputadas federais irão lançar a Frente Parlamentar Feminista Antirracista com participação popular na Câmara dos Deputados. A atividade acontecerá a partir das 09h30, no auditório Nereu Ramos. A frente tem como finalidade garantir os direitos para as mulheres enfrentando as desigualdades de raça, de etnia, da heteronormatividade e do capacitismo.

Confira a agenda:

13/8 - Marcha Mulheres Indígenas na Esplanada dos Ministérios;

13/8 - Ato em defesa da Educação Pública e contra a Reforma da Previdência, concentração a partir das 09 horas, Museu da República;

14/8 – Marcha das Margaridas, a partir das 08 horas, do Parque da Cidade rumo ao Congresso Nacional;

15/8 – Lançamento da Frente Parlamentar Feminista Antirracista com participação popular, a partir das 09h30 no Auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados.

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