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Publicado em Terça, 17 Novembro 2020 18:57
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Os jornalistas do Correio Braziliense decidiram por unanimidade, em assembleia virtual realizada na quinta- feira (12/11), dar um basta aos atrasos recorrentes da empresa no pagamento de salários, benefícios e até mesmo de acordo judicial firmado em setembro passado, justamente para parcelar a quitação de férias e tickets em atraso por mais de dois anos.

Correio Greve

A redação votou pela paralisação, a partir dessa quinta-feira (19/11), caso a empresa não complete até a hoje, terça-feira (17/11), a quitação do salário de outubro. Até o encerramento da assembleia, parte dos jornalistas havia recebido apenas metade do valor. Também por unanimidade, os trabalhadores definiram um calendário de assembleias para acompanhar os próximos pagamentos e, também, das duas parcelas do 13º salário.

Os trabalhadores aprovaram, ainda, que o Sindicato notifique a Justiça do Trabalho sobre a quebra do acordo, caso não seja pago, até 18/11, o saldo restante (metade do valor) da segunda parcela dos valores atrasados, conforme pactuado judicialmente. Ambas as datas foram prazos pedidos pela empresa, em reunião com a diretoria do SJPDF, para regularizar a situação.

O Sindicato lembra que se tornou crônica, nos últimos anos, a política de atrasos e pagamentos parciais no Correio. Essa prática inclui ainda valores devidos de férias, auxílio alimentação e cláusulas de Convenção Coletiva, como os PPRs. O salário de setembro passado foi pago em parcelas "pinga-pinga", concluídas uma semana depois de vencido o prazo legal. A essa situação se soma a continuidade dos atrasos de férias e ticket nos meses que se seguiram à assinatura do acordo judicial

Com as decisões tomadas na assembleia, os trabalhadores dão uma resposta firme e contundente ao Correio sobre essa situação que se arrasta e penaliza a categoria, sobrecarregada pelo trabalho nas condições da pandemia, agravado pela redução de jornada e salário ou mesmo pela suspensão de contrato para alguns jornalistas.

Ao passo que as empresas contam com os dispositivos legais criados pelo governo de Jair Bolsonaro para adaptar-se à crise, à custa dos trabalhadores, nós temos a luta como único instrumento para defender nossos direitos. Nossas contas, nossas obrigações a vencer, nossas compras inflacionadas pela incompetência do governo diante da crise - essas continuam implacáveis assombrando o nosso dia a dia.

União e luta são nossa vacina e nossa defesa!

 

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