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Publicado em Terça, 07 Dezembro 2021 13:31
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Os trabalhadores e trabalhadoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) estão em greve, desde o dia 26 de novembro, na luta pela manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e por reajustes salariais. O movimento paredista tem adesão de 70% de jornalistas e radialistas da empresa pública.

Os grevistas e as grevistas protestam contra o descaso patronal e as sucessivas perdas salariais enfrentadas, que já superam 15%, além da negativa da empresa em manter minimamente aqueles direitos que já constam em vários Acordos Coletivos de Trabalho, e que representam conquista histórica das/os trabalhadoras/es.

Entre as perdas impostas às categorias estão a estabilidade para mães que acabaram de retornar da licença-maternidade, o auxílio a Pessoas com Deficiência, redução de hora noturna e liberações sindicais.

No dia 6 de dezembro, a assembleia dos trabalhadores da EBC deu uma resposta forte para a direção da empresa pública, que encaminhou uma proposta mantendo corte de direitos, banco de horas e um reajuste abaixo da inflação.

Mesmo com a diretoria da EBC tentando manipular trabalhadores, com ameaças e ataques à livre organização sindical, o recado foi dado pelos trabalhadores: não aos cortes de direitos, não ao banco horas e não aos cortes salariais e nos benefícios.

A EBC buscou confundir trabalhadores sobre o local da assembleia, liberou os empregados que não aderiram à greve para participarem e votarem com a empresa, e, ainda, utilizou veículos da EBC e recursos públicos para transportar trabalhadores para o local da assembleia.

A EBC tem trabalhadores em Brasília (DF), onde está a sede da empresa, no Rio de Janeiro e em São Paulo. A empresa pública é composta pela TV Brasil, Agência Brasil, Radioagência Nacional, Rádio Nacional e MEC, além da Rede Pública de Rádio e TV, com 33 afiliadas de TV e 11 de rádio pelo país.

As trabalhadoras e os trabalhadores seguem realizando piquetes diários em frente às entradas dos prédios da EBC nas três capitais, com cafés da manhã, rodas de conversa, debates, atividades culturais e diálogo com a população.

Em nota assinada pelas entidades representativas das categorias nas três capitais (DF, SP e RJ), repudiaram a tentativa da empresa em impedir a livre organização dos trabalhadores, interferindo nas assembleias, e reforçaram  que a atitude faz parte do conjunto de ações em prol do desmonte e privatização da empresa.                                                          

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