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O Ministério da Justiça comprometeu-se em trabalhar com as entidades que defendem a liberdade de imprensa para adotar políticas e medidas destinadas a garantir segurança para o trabalho dos jornalistas e investigar e punir os ataques e agressões feitas aos profissionais - em especial, na intentona golpista de 8 de janeiro, mas também no período anterior.

A convite do ministro Flavio Dino, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF (SJPDF) participaram de uma reunião, na segunda-feira (16), na qual apresentaram um conjunto de propostas e demandas da categoria. Dino e o secretário-executivo do Ministério, Ricardo Cappelli, atualmente interventor na Segurança Pública do DF, reafirmaram a determinação do governo Lula de restabelecer uma relação democrática e civilizada com a imprensa e assumir a defesa da liberdade de informação como linha de ação junto às forças de segurança de todos os níveis e esferas.

"O encontro reforça uma relação institucional de defesa do Jornalismo pelo Estado brasileiro e de valorização do trabalho dos jornalistas", avalia a presidenta da Fenaj, Samira de Castro. "É fundamental que as polícias compreendam como dever delas proteger jornalistas e comunicadores nas coberturas, e não tentar impedir o nosso trabalho."

Em especial, as entidades apontaram a necessidade urgente de que as polícias militares e civis e outros segmentos das autoridades de segurança sejam orientadas a não ver os jornalistas como inimigos. Como parte de um trabalho coordenado pela Fenaj e Abraji com mais nove entidades nacionais, foram entregues ao ministro dossiês sobre as agressões do 8 de janeiro e um elenco de medidas para que sejam examinadas e discutidas com o governo.

"Nesses quatro anos, o Sindicato dos Jornalistas do DF recebeu diariamente registros de agressões verbais e físicas a jornalistas. Os seguidores de Bolsonaro se sentiam encorajados vendo que o presidente da República tomando a frente desses ataques", apontou Silvio Queiroz, da coordenação-geral do SJPDF.

Resultados
A reunião já apresentou resultados. Nessa terça-feira (17), o ministro Flávio Dino anunciou a criação, no âmbito da pasta, do Observatório Nacional de Violência contra Jornalistas. A proposta foi levada ao ministro pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

"Acolhendo o pedido das entidades sindicais dos jornalistas, vamos instalar no Ministério da Justiça o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas, a fim de dialogar com o Poder Judiciário e demais instituições do sistema de justiça e segurança pública", disse o ministro em postagem nas redes sociais.

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O @sjpdf se solidariza com a apresentadora Raquel Landim e exige que ministros do governo Lula não ajam como ministros de Bolsonaro.
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Esse ciclo precisa ser imediatamente interrompido, e não estimulado. É preciso, portanto, dar um basta na cultura… https://t.co/H4rYJsasf9
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