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Publicado em Segunda, 22 Setembro 2014 19:24
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Foram quatro meses de negociação. O Sindicato mobilizou as redações desde fevereiro para a elaboração da pauta, que teve como pontos centrais o ganho real nas cláusulas econômicas (como reajuste e piso), a garantia de medidas de segurança e a melhoria de cláusulas sociais. Em julho, a categoria aprovou a proposta patronal e deu a autorização para o fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2016. No total, 363 jornalistas votaram na última consulta, sendo 216 (59,6%) a favor da oferta das empresas e 146 (40,4%) contra. O maior impasse na negociação da CCT deste ano foi o ganho real no reajuste e no piso salarial e aumento maior na Participação nos Lucros e Resultados e a inclusão de medidas de segurança. Depois de mobilização da categoria e pressão do SJPDF, os patrões, que diziam ter chegado ao limite da negociação, evoluíram em alguns pontos importantes.

A proposta aprovada pela categoria trouxe reajuste salarial de 5,62% (índice da inflação referente a março) e aumento de 7,7% (2% de ganho real) no piso salarial, que foi para R$ 2.100. Na Participação nos Lucros e Resultados, os jornalistas receberam 35% do salário-base (relativo às 5 horas diárias) com teto de R$ 2.500 e piso de R$ 1.600. Foi consignado valor mínimo para o auxílio-alimentação (pleito histórico dos jornalistas). No entanto, ele ficou em apenas R$ 200 mensais.

O auxílio-creche passou de R$ 300 para R$ 380. Outra vantagem negociada com os patrões foi a licença-paternidade, que foi de cinco para sete dias. A criação de comissão paritária para propor medidas de segurança, já instituída antes mesmo de assinar a nova CCT, pode ser considerada mais um avanço da negociação. 

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A partir do fechamento da Convenção, o SJPDF passou a incentivar a fiscalização do seu cumprimento. Diversas empresas foram acionadas para respeitar a CCT. Na Record, a ação do SJPDF garantiu a manutenção do qüinqüênio. No Correio Braziliense, a cobrança do Sindicato assegurou que a tributação da PLR fosse corrigida.

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