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O relatório "Ataques à Imprensa – Jornalismo na Linha de Frente", sobre a situação dos países americanos no que diz respeito às ameaças à liberdade de imprensa, coloca o Brasil no terceiro lugar, atrás da Colômbia e do México, e o 11º no mundo, no ranking de impunidade de crimes praticados contra jornalistas.

Para elaborar o ranking, o Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) analisou o período de 2002 a 2011 e adotou a proporção de casos não solucionados de jornalistas assassinados por um milhão de habitantes. O relatório aponta que aproximadamente 85% ficam impunes em todo o mundo, informa a Agência Brasil.

Carlos Lauría, coordenador do CPJ para as Américas, entregou o documento a autoridades brasileiras há cerca de um mês. De acordo com a pesquisa, cinco assassinatos ficaram sem solução no país na última década.

Ele enfatizou a preocupação em relação aos casos de violência contra blogueiros. “A maior utilização das ferramentas digitais para divulgação de informações e de opiniões por comunicadores que trabalham, muitas vezes de forma independente, é motivo de preocupação, porque, pelo que temos visto, os torna muito vulneráveis. Quando se trata de profissionais que atuam no interior do país, em locais com acesso mais difícil à Justiça, as ameaças são ainda maiores”, destacou Lauría.
O coordenador do CPJ também chamou a atenção para as ações movidas por empresários, políticos, funcionários públicos, entre outros, que, alegando ofensas à honra ou invasão de privacidade, tentam impedir reportagens de interesse público ou retirar conteúdos já publicados.
Segundo Lauría, a impunidade é um dos principais responsáveis pelo aumento no número de assassinatos e ameaças a jornalistas e outros profissionais de mídia.

Publicado pelo Portal Imprensa