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Publicado em Segunda, 05 Abril 2021 12:05
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O primeiro trimestre termina com uma difícil constatação para os jornalistas do Correio Braziliense: 2021 se anuncia como um ano ainda mais difícil para as relações de trabalho naquele que é o principal diário impresso da capital. Março começou com uma greve de 10 dias para garantir o pagamento do salário (vencido) de fevereiro. E chegou ao fim com mais uma promessa descumprida: do saldo devido do 13º salário de 2020, correspondente a 70% do total, foi paga apenas a metade (35%).

Atrasos no pagamento de férias e vale refeição se repetem e se arrastam no Correio há mais de cinco anos. Resultaram em ação coletiva movida pelo Sindicato e em um acordo juficial de parcelamento - cujos prazos vêm sendo descumpridos desde outubro. Apenas nos últimos seis meses, porém, tornou-se rotineiro para a redação lutar a cada mês pelo salário. Foi essa a razão de outra paralisação dos jornalistas, em dezembro, com duração de quatro dias.

A determinação e o sentido de unidade cultivados em cada uma dessas mobilizações representam o saldo positivo no enfrentamento da dura situação no Correio. Permitiram a formação de uma Comissão de Redação, reconhecida pela empresa como interlocutora, e estreitaram a relação com o Sindicato. Mas o futuro próximo coloca novos desafios - novos e mais complexos.

O passivo trabalhista acumulado, que inclui anos de parcelas não depositadas do FGTS - objeto de outra ação coletiva movida pelo Sindicato -, compromete a saúde financeira da empresa. Garantir que os jornalistas e demais funcionários não venham a sofrer um calote de longa duração passa a ser, cada vez mais, uma preocupação que caminhará passo a passo com a defesa do salário de cada mês.

Os jornalistas do Correio contam com sua Comissão e têm o apoio irrestrito do Sindicato. Precisam, acima de tudo, de união e persistência.

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