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Publicado em Terça, 05 Fevereiro 2019 17:52
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O ano já começou com uma grande mobilização dos jornalistas do Distrito Federal. Nos dias 21 e 22 de janeiro, os trabalhadores do Jornal de Brasília realizaram greve pelo pagamento dos salários que estavam atrasados. Com a paralisação de 100% dos jornalistas contratados, o jornal acabou circulando com trabalho apenas das chefias.

A mobilização teve fim após o Jornal comprovar os depósitos dos pagamentos. Para Gésio Passos, coordenador do SJPDF, a mobilização mostra que a categoria segue disposta a defender seus direitos. “Não podemos mais aceitar o descumprimento da CCT calados, unidos vamos garantir nossos direitos”, afirmou.

A Convenção Coletiva de Trabalho determina que os salários devem ser pagos até o quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado. Caso não seja pago, a CCT estipula o pagamento de multa de 3%. Se ocorrer mais de um atraso dentro do mesmo semestre, por culpa da empresa, a multa prevista para esse segundo atraso em diante é de 4%.

Antes de deflagrar o movimento paredista, os trabalhadores e o Sindicato buscaram manter diálogo com a direção do veículo para o pagamento dos salários, mas o Jornal de Brasília não cumpriu nenhum prazo apresentado. Os jornalistas ainda cobraram a entrega dos contracheques mensalmente, transparência com as horas extras e comprometimento da empresa com os pagamentos em dia.

Em reunião com o Sindicato, o Jornal de Brasília afirmou que irá repassar os contracheques após os pagamentos e informará sobre eventuais atrasos nos pagamentos com antecedência. O veículo ainda propôs a compensação dos dias paralisados com horas extras, inclusive as já realizadas. Os trabalhadores ainda insistem no abonos dos dias parados e a empresa ainda ficou de retornar sobre a questão.

O Sindicato dos Jornalistas continuará a monitorar a situação dos pagamentos nos veículos de Brasília. A categoria deve procurar o Sindicato e denunciar qualquer descumprimento da Convenção Coletiva.

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