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Publicado em Sexta, 26 Abril 2019 15:01
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Assembleia dos jornalistas de Brasília, realizada no dia 22/5, rejeitou os ataques do sindicato patronal e apresentou uma nova contraproposta para a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O Sindicato apresentou a proposta às empresas em reunião na última quarta (24) e aguarda retorno para próxima semana.

A categoria resolveu apresentar uma proposta de 6% de reajuste nas cláusulas econômicas e uma mudança na proposta do PLR, que passa a ser de R$ 2200,00 de piso e R$ 2600,00 de teto. Os trabalhadores ainda decidiram retirar a clausula nova de “medidas de segurança e defesa dos jornalistas”, como forma de sinalizar aos patrões a disposição para negociar.

Os jornalistas ainda mantiveram a proposta de reajuste do auxílio creche para R$ 550,00 e para o ticket alimentação para R$ 360,00.

Entre as cláusulas sociais, a assembleia mantive que seja garantida a licença maternidade de seis meses e de paternidade de 30 dias. Também foram aprovadas as propostas para garantia do emprego dos jornalistas, de combate aos assédios moral e sexual, machismo, racismo, lgbtfobia e abusos de poder e uma cláusula com multa de descumprimento do acordo, além de uma nova redação para cláusula assistencial conforme orientação do Tribunal Superior do Trabalho.

Proposta patronal rejeitada

A proposta do Sindicato das Empresas de Televisão, Rádios, Revistas e Jornais do Distrito Federal apresenta um reajuste de apenas 3% nos salários, no piso e no seguro de vida. As empresas propuseram que o auxílio creche fosse reajustado para R$ 473,00, já para o vale alimentação, o patronal quer reajuste zero.

Para o PPR/Abono, as empresas também desejam congelar os valores de no mínimo R$1650,00 e o teto de R$ 1900,00 – referentes a 35% do salário base -, sendo a primeira parcela a ser paga em julho/19 e outra em janeiro/20 ou o pagamento em parcela única em setembro/19.

As empresas querem acabar com o limite de compensação de horas extras, que hoje é de 30 horas por mês, para que não paguem nunca mais o trabalho adicional. Ainda querem acabar com a necessidade de formalmente indicar substitutos de chefes, podendo assim deixar de pagar o adicional necessário.

Além disso, as empresas querem que se incluam no ACT duas novas cláusulas. A primeira seria para a CCT não valer para os jornalistas que receberem mais de tetos pisos do INSS (R$ 11678,90). A segunda seria delimitar que funções nomeadas como “subeditor, editor, editor executivo, editor-chefe, chefe de redação, chefe de reportagem, redator-chefe e coordenador” sejam consideradas como de gestão/confiança e logo não tenham direito a jornada legal da profissão, hora extra e adicional noturno, por exemplo.

 

 

 

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