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Publicado em Segunda, 25 Março 2013 17:57
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Diretores do SJPDF percorreram as principais redações do DF para divulgar o início das negociações da data-base 2013. Eles distribuíram um material com a pauta dos trabalhadores e a primeira proposta patronal. Os jornalistas foram conclamados a acompanhar o processo e participar dos momentos de decisão nas assembleias e consultas feitas nos locais de trabalho. 

Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 13% (como forma de começar a recompor as perdas dos últimos 10 anos, que somam 24%); ampliação do percentual do Programa de Participação nos Lucros e Resultados de 35% para 42% e ampliação do piso e teto para R$ 1390 e R$ 2000, respectivamente; aumento do auxílio-creche e seguro de vida em 13% e auxílio-alimentação de R$ 20 por dia. Também foram apresentadas na pauta inicial reivindicações para duas cláusulas adicionais: aumento no percentual de hora-extra e instituição de um pagamento adicional para acúmulo de função. O piso salarial não entrou na negociação em razão do acordo feito em 2011 que resultará na unificação dos antigos parâmetros para mídia impressa e eletrônica em R$ 1.950 a partir de 1o de abril.

Os empresários responderam, como nos demais anos, com uma oferta muito ruim: apenas índice da inflação para o reajuste salarial e demais benefícios e aumento do piso e teto do PLR para R$ R$ 1.270 e R$ 1.908, respectivamente. As demais propostas foram rejeitadas. A título de referência, os patrões apresentaram o índice de 6%, mas afirmaram que vão aguardar a divulgação do índice oficial de inflação do mês de abril. 

Em assembleia realizada no dia 19 de março, os jornalistas avaliaram a proposta dos patrões e a rejeitaram. Como contraproposta, retirara a reivindicação do acúmulo de função. "A proposta patronal ainda precisa ficar mais clara com o índice da inflação de fato de abril. Por isso não avançamos mais em uma tentativa de mediação", explica o vice-presidente do SJPDF, Wanderlei Pozzebom. 

Para o secretário-geral do Sindicato, Jonas Valente, os jornalistas precisam estar mobilizados e participar das assembleias e consultas para pressionar as empresas a ir além. "Embora tenha melhorado em relação ao último ano, quando começaram pedindo abaixo da inflação, os patrões continuam com ofertas muito aquém do necessário. A categoria deve fazer como no ano passado e pressionar para conseguirmos o ganho real e novas conquistas, como a consignação de um valor para o auxílio alimentação".

No intuito de dar continuidade já com o índice de inflação de abril, a próxima reunião foi marcada para o dia 12 desse mês. 

 

Confira a proposta da categoria e a contraproposta dos patrões

 

 

Proposta da Categoria

Proposta dos Patrões

Reajuste salarial

13%

6%

Participação nos Lucros e Resultados (PLR)

42% da remuneração, com teto de R$ 2.000,00 e mínimo de R$ 1.390,00

35% da remuneração, com teto de R$ 1.908,00

Auxílio-alimentação

R$ 20,00 por dia

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Auxílio-creche

R$ 339,00 por filho

R$ 320,00

Seguro de Vida

R$ 11.300,00 para morte acidental e R$ 6.780,00 morte natural ou invalidez permanente

R$ 10.600,00 acidental e R$ 6.390,00 morte natural ou invalidez permanente

Horas-extras

80% sobre a hora normal

_____________

Licenças a maternidade e a paternidade

6 meses e 30 dias, respectivamente

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