O SJPDF divulga levantamento do cumprimento das cláusulas do Acordo Coletivo 2012/2013 da EBC.
A diretoria do SJPDF repúdia a onda de demissões do Estado de São Paulo. Veículo demitiu 5 profissionais do DF.
O relatório "Ataques à Imprensa – Jornalismo na Linha de Frente", sobre a situação dos países americanos no que diz respeito às ameaças à liberdade de imprensa, coloca o Brasil no terceiro lugar, atrás da Colômbia e do México, e o 11º no mundo, no ranking de impunidade de crimes praticados contra jornalistas.
Para elaborar o ranking, o Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) analisou o período de 2002 a 2011 e adotou a proporção de casos não solucionados de jornalistas assassinados por um milhão de habitantes. O relatório aponta que aproximadamente 85% ficam impunes em todo o mundo, informa a Agência Brasil.
Carlos Lauría, coordenador do CPJ para as Américas, entregou o documento a autoridades brasileiras há cerca de um mês. De acordo com a pesquisa, cinco assassinatos ficaram sem solução no país na última década.
Ele enfatizou a preocupação em relação aos casos de violência contra blogueiros. “A maior utilização das ferramentas digitais para divulgação de informações e de opiniões por comunicadores que trabalham, muitas vezes de forma independente, é motivo de preocupação, porque, pelo que temos visto, os torna muito vulneráveis. Quando se trata de profissionais que atuam no interior do país, em locais com acesso mais difícil à Justiça, as ameaças são ainda maiores”, destacou Lauría.
O coordenador do CPJ também chamou a atenção para as ações movidas por empresários, políticos, funcionários públicos, entre outros, que, alegando ofensas à honra ou invasão de privacidade, tentam impedir reportagens de interesse público ou retirar conteúdos já publicados.
Segundo Lauría, a impunidade é um dos principais responsáveis pelo aumento no número de assassinatos e ameaças a jornalistas e outros profissionais de mídia.
A Folha de S. Paulo está com inscrições abertas para o primeiro Programa de Treinamento em Jornalismo de Ciência e Saúde. O projeto visa capacitar jornalistas e profissionais de outras áreas que queiram trabalhar em redação para a cobertura de temas relacionados às ciências biológicas.
Durante o treinamento, os escolhidos participam de exercícios diários de reportagem e de redação jornalística. Além disso, serão abordadas questões como o processo de construção do conhecimento científico, como ler e interpretar um paper.
Para a editora de ‘Ciência e Saúde’ da Folha, Débora Mismetti, o projeto é importante para facilitar a dinâmica do cotidiano em redação e assegurar a produção de conteúdos de qualidade. “Saber avaliar a qualidade e a relevância em meio a essa avalanche de publicações científicas é essencial para fazer uma cobertura didática e crítica em saúde".
A primeira etapa seletiva consiste em análise de currículo e prova online. Na sequência, os 30 candidatos mais bem classificados participam de dois dias de palestras com profissionais do veículo e com convidados das áreas de ciência e saúde. Após entrevista individual, serão escolhidos seis profissionais, sendo quatro jornalistas e dois de outras áreas.
Os selecionados participam das quatro semanas de treinamento, que será realizado a partir de 1º de julho. Jornalistas e profissionais de outras áreas, inclusive mestrandos e doutorandos, podem se inscrever até o dia 3 de maio pelo site do programa.