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Publicado em Quinta, 21 Novembro 2013 19:24
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Ato realizado na tarde de hoje, 21/11, pelos Trabalhadores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que estão em greve desde 7/11 surtiu o efeito esperado pelos funcionários. Depois de muito barulho em frente ao Palácio do Planalto, os representantes dos grevistas, entre eles Jonas Valente, coordenador geral do SJPDF, foram recebidos por Helena Chagas, ministra da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

O ato de hoje defendeu além da pauta apresentada durante as negociações do Acordo Coletivo, o direito à greve e a valorização dos empregados e servidores públicos. Os trabalhadores reivindicam mais respeito por parte da empresa, que em audiência de conciliação realizada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), na tarde de ontem, mostrou que não está aberta à negociação. Um dos pontos polêmicos foi a proposta de corte de ponto dos funcionários que participam da greve.

A greve dos trabalhadores foi deflagrada devido ao impasse na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho. Na reunião de conciliação desta quarta-feira, a EBC não aceitou a proposta feita pelo vice-presidente do TST, ministro Antônio José de Barros Levenhagen, de possibilitar a compensação, por parte dos trabalhadores, dos dias parados devido à greve, que conta com ampla adesão de empregados do quadro.

A empresa também não aceitou conceder 10 dias de licença paternidade nem mesmo manter a proposta, feita anteriormente, de garantir aumento comparável à inflação dos alimentos no valor do ticket alimentação. Já os grevistas aceitaram a proposta de receber 0,5% em 2013 e mais 0,75% de ganho real em novembro de 2014, embora reivindicassem aumento real expressivo. 

“Tenho 36 anos de empresa e me sinto muito desrespeitada. Sempre me orgulhei de trabalhar na EBC, mas esse posicionamento de cortar nosso ponto reforçou mais ainda a disposição dos funcionários para continuarem em greve”, afirmou uma funcionária que participava do ato em frente ao Palácio e preferiu não se identificar.

Outra funcionária que estava na mobilização disse que a greve sempre foi propositiva e os empregados não reivindicam somente melhores condições de trabalho, mas também uma comunicação pública melhor. “Ficamos decepcionados ontem com a empresa. O dissídio não era uma escolha nossa. Os funcionários deram abertura para a negociação. Nossa luta agora não é só por melhores condições, mas também pelo direito de protestar”, ressaltou a trabalhadora, que também preferiu não se identificar.

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