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A diretora de pesquisa do Instituto FBS, Rachel Mello, salienta ao Comunique-se que o tema não é consensual entre os deputados federais. “A questão da regulação da mídia não tem eco. Cinquenta e três por cento acham que não deve haver regulação [47% são favoráveis]. O debate da regulação de mídia está mais centrado entre os partidos de esquerda, PSOL, PCdoB e o próprio PT”.

Entre as formas de controle, os parlamentares deram respostas espontâneas e citaram a responsabilização e o direito de resposta (34%). Eles também são partidários a existência de um órgão de regulação e a uma legislação específica (24%) e à democratização dos meios (10%). 

Relação do governo com o congresso

 

Políticos favoráveis ao marco regulatório são justamente os que têm melhor relação com o governo de Dilma Rousseff. No geral, os congressistas ouvidos pela pesquisa deram, em média, nota 4,4 para a relação do Governo Dilma com o Congresso Nacional, levando em conta apenas o período de dezembro de 2012. Na avaliação de maio de 2011 e dezembro de 2012, os números variaram entre 4,2 e 5,9. Por sua vez, as notas atribuídas por parlamentares do PT ficaram acima da média e chegaram a 6,2. O PSOL foi o partido que imputou menos valor: 3,2.   

 

Segundo o levantamento feito pelo Instituto FBS, “é possível observar uma característica clássica do presidencialismo brasileiro: o caráter heterogêneo da coalizão governista, com variações importantes de avaliação entre os ‘sócios’ do Planalto. Essa assimetria constitui um elemento de imprevisibilidade do processo decisório, que só pode ser resolvido com um alto custo de compartilhamento e de negociação por parte do governo”. A heterogeneidade, aponta o relatório, seria a causa de um “constante mal-estar político”.

 

A pesquisa

 

A sexta edição da pesquisa “Mídia e Política” foi realizada nos dias 11 e 12 de dezembro do ano passado. O levantamento ouviu 216 dos 513 deputados federais, membros de 17 partidos com representação na Câmara dos Deputados. De iniciativa própria do Instituto FBS Pesquisa, o objetivo é responder ao questionamento: “Se informação é poder, de onde vem a informação de quem tem poder?”.

 

 

Redação Comunique-se

 

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