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A Carta Capital afirma que o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, faz a “alegria dos oligopólios” e “vai contra o mundo democrático” ao afirmar que o debate sobre a regulamentação da mídia não será abordado pelo governo da presidente Dilma Rousseff. A matéria que fala sobre o assunto faz parte da edição 742 da revista, que chega às bancas nesta semana.

Ressaltando que o discurso do ministro beneficia os gostos e desejos dos donos de comunicação, a publicação enfatizou que a fala de Bernardo se apresenta “desprovida de qualquer conteúdo”. “O ministro não é bobo e deveria saber: quem normalmente alerta para os efeitos deletérios do oligopólio midiático existente no país deseja mais e não menos liberdade. E não somente liberdade concentrada nas mãos de uns poucos”, ressalta Carta Capital.

Em entrevista concedida ao Estadão, Bernardo garantiu que “não há e nunca vai haver” marco regulatório para jornais e revistas. Intitulado “O ministro dos meios de comunicação”, o texto publicado por Carta Capital enfatiza que o sistema brasileiro de regulação é da década de 1960 e “estimula a lei da selva, em que prevalece a vontade dos mais fortes”. Assim, afirma a revista, o sistema favorece que políticos sejam sócios ou donos de veículos de comunicação, promovendo “uma afronta ao jogo democrático”.

O ministro é comparado ao governo do tucano FHC, que preparou três marcos para o setor, mas não avançou no assunto. “Dá-se assim, por meio de suas mãos, uma morte semelhante, por asfixia, do debate igualmente enterrado no governo Fernando Henrique Cardoso”.

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