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Publicado em Quarta, 08 Maio 2013 15:36
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Dirigentes sindicais participaram do seminário do SJPDF com o objetivo de contribuir com o processo de revisão do estatuto da entidade

Na noite desta segunda-feira, 6/5, o Sindicato dos Jornalistas do DF realizou seminário para debater modelos de estatutos de diferentes entidades sindicais. A discussão foi proposta com o objetivo de reunir sugestões e verificar possibilidades de contribuições para a revisão dos estatutos do SJPDF e do Clube da Imprensa que está em andamento e culminará com um plebiscito na próxima semana para votar as duas propostas. (Veja mais aqui)

Além de representantes do SJPDF, as discussões contaram com integrantes dos seguintes sindicatos:  Professores (Sinpro/DF), Trabalhadores na Indústria da Purificação de Água e de Serviços de Esgoto no DF (Sindágua/DF), Bancários e dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub).

As discussões focaram as diferenças entre o modelo de diretoria presidencialista (atualmente em vigor no SJPDF) e o modelo de diretoria colegiada (que está sendo proposto no novo texto do estatuto da entidade - veja íntegra da proposta aqui).

Para Leonor Costa, 1ª Tesoureira do SJPDF, a revisão do estatuto do SJPDF é propícia porque o documento atual é ultrapassado e não dialoga mais com a categoria. “A categoria é hoje formada por diversos ramos como jornalistas de redação, assessorias de imprensa, jornalistas de sindicatos e Ongs, entre outros tantos. É uma categoria complexa, que necessita de uma diretoria mais qualificada e participativa, o que é possível com o modelo colegiado. As decisão desse modelo são tomadas e encaminhadas de forma menos centralizada na figura de uma única pessoa, no caso o presidente. Na nossa avaliação, é a diretoria colegiada que dá conta, com mais qualidade e precisão, das demandas da categoria, que está hoje para além das redações, e sim em vários locais de trabalho. Por isso, o desafio é maior, e mais diretores devem responder pelo sindicato”, pontuou.

Debate

Ao iniciar o debate, Washington Luís Gomes, diretor do Sinpro/DF, disse que o fato da entidade transformar a diretoria para colegiado, no final dos anos 1980, a fortaleceu. “Hoje não pecamos mais com personalismo. Outra vantagem que vejo nesse modelo é que ele permite maior participação dos membros e democratização e qualidade nas decisões. O único problema que vejo é que às vezes não conseguimos dar as respostas ao seu tempo, pois sempre temos que compartilhar as informações, afirmou.

Jeferson Rodrigo Pereira, diretor do Sindágua, afirmou que a diretoria colegiada, modelo seguido pela entidade desde 2001, possibilita uma aproximação maior com a base. “A forma que se toma as decisões reflete na categoria. Quando todos tomam frente, a categoria se sente mais parte da entidade e participa mais”, afirmou.

Outro pronto para o qual Jeferson chamou a atenção foi a demora de tomada de decisões. Ele afirmou que o Sindágua desburocratizou o processo para tornar as ações viáveis. Segundo ele, o modelo colegiado permite que o conjunto de diretores se destacam e não somente um ou outro. Por último ele ressaltou: “Para se influenciar (cooptar) uma diretoria colegiada é muito mais difícil do que uma presidencialista. O colegiado fica mais blindado em relação à política patronal”.

Rodrigo Britto, presidente do Sindicato dos Bancários do DF, afirmou que não acredita que o modelo presidencialista ou colegiado faça muita diferença. Ele disse que o que pode mudar uma gestão é a definição das atribuições de cada cargo. “O que vai definir o bom andamento da entidade não é a figura do presidente, mas sim a organização do pacto feito entre os dirigentes da gestão e um estatuto que defina bem as funções dos membros da entidade. O foco primeiro deve ser a entidade e não um nome específico”, afirmou.

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