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Durante uma audiência pública conjunta das comissões de Relações Exteriores e Ciência e Tecnologia do Senado, nesta quinta-feira (11/7), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, citou uma série de estratégias que o Brasil vai adotar para se proteger contra a espionagem dos EUA.

O ministro afirmou que o custo de tráfego da internet brasileira para os EUA chega a US$ 650 milhões por ano. "Queremos descentralizar essa infraestrutura. Além de tornar o serviço mais barato, agora temos outro motivo para defendermos isso", disse Bernardo, se referindo a recente revelação do ex-agente da CIA, Edward Snowden, de que os EUA tem um programa de monitoramento de dados de civis através de sites como o Facebook e o Twitter.

Segundo O Estado de S. Paulo, entre os planos estão o lançamento de um novo satélite nacional, a construção de cabos submarinos ligando Brasil, Europa e África, com a intenção de diminuir a vulnerabilidade do País a interceptações e monitoramentos e a criação de anéis de conexão de fibra óptica com os países sul-americanos que fazem fronteira com o Brasil. Bernardo também pretende aperfeiçoar o projeto do Marco Civil da Internet que tramita no Congresso Nacional, com a intenção de proteger os dados privados dos usuários.
Além disso, por determinação da presidente Dilma Rousseff, o Brasil entrará em contato com a Organização das Nações Unidas (ONU) para que seja investigada a questão da espionagem de dados de civis brasileiros. Além das medidas de caráter interno, nós vamos acionar organismos internacionais, como a ONU. O Brasil não vai limitar isso a uma questão bilateral. A vulnerabilidade é um problema de todos", afirmou o ministro.
Bernardo ainda acrescentou que é "difícil" que empresas nacionais estejam envolvidas com os casos de espionagem. "Se alguma empresa brasileira tivesse participado, isso já teria vazado há muito tempo. Mas, se houver alguém envolvido, ele com certeza será punido após a investigação que está sendo realizada pela Polícia Federal", disse o ministro.

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