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Na última reunião da negociação salarial de 2015, o Sindicato das Empresas de Televisões, Rádios, Revistas e Jornais do DF (Sinterj/DF) apresentou nova proposta que prevê reajuste salarial de 7% e retroativo pago de forma parcelada até janeiro de 2016. O mesmo índice foi oferecido na Participação nos Resultados (também conhecida como abono), piso e auxílio-creche. No caso do auxílio-alimentação, o aumento seria para R$ 240 no mês da assinatura da Convenção e R$ 260 em janeiro de 2016 (veja no detalhe abaixo). E solicitaram que a proposta fosse levada à apreciação da categoria.

Os diretores do SJPDF presentes criticaram o fato da proposta não assegurar nem a reposição inflacionária no salário, apesar das melhorias. Segundo o Dieese, os 7% representariam uma perda real de 1,31%. Os diretores do Sindicato informaram que nova assembleia realizada a pedido de jornalistas da Globo, seguida de consulta à categoria, aprovou nova contraproposta com redução dos pleitos do reajuste salarial para INPC + 1,75% (antes INPC + 3%), do piso para R$ R$ 2.500 (antes R$ 2.600) e do mínimo do auxílio-alimentação para R$ 440 (antes R$ 480).

Os diretores disseram que foi construída possibilidade de avançar na mesa a partir da garantida da reposição no reajuste salarial. As empresas afirmaram que a proposta representa o máximo que elas podem pagar e que não seria possível ir além no aumento do salário. Os representantes do SJPDF criticaram falas que segundo relato de colegas foram disseminadas pelas empresas de que a bancada laboral não teria chegado ao índice, reafirmando que essa possibilidade estava sim colocada na mesa para uma construção conjunta.

Os representantes das empresas voltaram a dizer que não seria possível chegar ao índice no reajuste salarial. Insistiram que a proposta deles fosse levada à categoria e disseram que uma nova reunião seria feita em 120 dias. Um novo encontro poderia ser realizado, segundo ofício do Sinterj, se houver "fato novo relevante".   

Os diretores do SJPDF criticaram a posição, que na prática significaria a paralisação das negociações. Afirmaram que levariam para discussão em assembleia, que decidiria o encaminhamento, como é prática. Questionaram que se as empresas queriam paralisar a negociação por quatros meses isso constituiria um impasse, que poderia ser resolvido na Justiça do Trabalho com um dissídio coletivo. As empresas recusaram a anuência. Os diretores do Sindicato voltaram a colocar então a necessidade de uma mediação pelo Ministério Público do Trabalho ou Tribunal Regional do Trabalho. As empresas afirmaram que não dariam anuência mas que se fossem convocadas avaliariam a participação.

Na avaliação da diretoria do SJPDF, as empresas confirmaram a sinalização que já vinham dando de que, apesar de falar que a pauta dos trabalhadores estava “fora da realidade”, no momento de afunilamento elas não chegariam à garantia da reposição inflacionária nos salários. Pior, querem paralisar as negociações como forma de pressionar os trabalhadores a aceitarem uma oferta ruim, com todos os itens abaixo da inflação. O Sindicato entende que os trabalhadores não podem aceitar esse jogo dos patrões e devem fortalecer a mobilização em defesa de um acordo que não os penalize.

  Proposta dos Trabalhadores Proposta dos Patrões
Reajuste Salarial INPC + 1,75% 7 % (retroativo pago de forma parcelada até janeiro de 2016)
Piso R$ 2.500 R$ 2.247 retroativo à data-base
PLR

Teto R$ 2.900

Piso - R$ 2.400

Teto R$ 2.675 (7%)

Piso $ 1.712,00 (7%)

Auxílio-alimentação R$ 440 (Para quem ganha acima, reajuste segundo o INPC refeição) R$ 240 no mês da assinatura da CCT e R$ 260 em janeiro de 2016.
Auxílio-creche Mínimo de R$ 550 e reposição segundo INPC Reajuste de 7%, (a partir do mês da assinatura da CCT)
Seguro de Vida Mesmo valor do reajuste salarial Reajuste de 7% (a partir do mês da assinatura da CCT)

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