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A diretoria do Sindicato dos Jornalistas do DF percorreu redações de todo o DF durante esta terça-feira, 1o/7, para realizar nova consulta às redações. Os jornalistas votam se aprovam a proposta das empresas (apresentadas por elas como a "última") ou se validam contraproposta elaborada na abertura da assembleia, em 24/6 (veja a oferta patronal e a pauta dos trabalhadores abaixo). 

Na avaliação da diretoria do Sindicato dos Jornalistas do DF, a proposta dos patrões é aquém do que a categoria merece. Aceitar porque as empresas afirmam que chegaram ao limite seria ceder quando o que está na mesa é basicamente a reposição inflacionária, fora alguns avanços pontuais.

"Nos anos anteriores, conseguimos avanços importantes como ganho real, unificação do piso e ampliação do PLR porque a categoria se mobilizou e tensionou a negociação. Se os jornalistas aprovarem a proposta patronal agora, isso será um sinal aos patrões para todos os anos usarem a mesma tática: arrastar a negociação para cansar a categoria e oferecer reposição inflacionária", argumenta Jonas Valente, coordenadora-geral do SJPDF. 

"Em outros estados, como Goiás, já foi oferecido ganho real de 1%. No Rio de Janeiro, empresas de mídia impressa (que também passam por dificuldades financeiras) propuseram auxílio-alimentação de R$ 277, valor mais alto do que os R$ 190 mensais apresentados na mesa de negociação aqui.  É preciso pressionar para buscar um avanço na campanha salarial deste ano", afirma Wanderlei Pozzembom, coordenador-geral do SJPDF. 

A consulta seguirá ao longo desta quarta-feira, 2/7. O resultado deve ser divulgado na quinta-feira, 3/7. A próxima reunião com o sindicato patronal (Sinterj/DF), que estava agendada para o dia 4/7, foi remarcada para o dia 7/7 em razão do jogo do Brasil. 

Mobilização no dia 8/7
Para pressionar mais os patrões, a assembleia aberta no dia 24/6 também aprovou um dia de mobilização em 8/7. Serão distribuídos materiais nas redações e os jornalistas serão convidados a tirar fotos e postar na página do Sindicato em apoio à luta da categoria. Também serão produzidas mensagens nas redes sociais para que os profissionais possam compartilhar e dar visibilidade a essa situação de impasse na negociação.

Confira a proposta da categoria e a contraproposta dos patrões que serão levadas à consulta 

 

Proposta da Categoria

Proposta dos Patrões

Reajuste salarial

7,62 (2% de ganho real)

5,62% (para mídias eletrônica e impressa)

Participação nos Lucros e Resultados (PLR)

50% da remuneração com teto de R$ 2.500 e piso de R$ 1.700

35% do salário-base de 5 horas, com teto de R$ 2.500 e piso de R$ 1.500

Auxílio-alimentação

Aumento de 8,3% com o valor mínimo de R$ 15 por dia

Valor de 190 por mês, o que corresponde a R$ 7,91 por dia, sem fornecimento nos períodos de férias e afastamentos

Piso Salarial

R$ 2.150

R$ 2.060 (aumento de 5,64%)

Segurança

Obrigação de fornecer equipamentos e treinamento de direito de se retirar de cobertura perigosa

Criação de comissão paritária para propor medidas de segurança

Equipamento fotográfico

Adicional de 30% com especificações de mínimo para o equipamento

Estabelecimento de modelos de equipamentos com percentuais diferenciados

 Horas-extras

Adicional de 100% e compensação de 2 pra 1 hora-extra trabalhada

Adicional de 70% (duas primeiras), 65% (demais horas) e 100% (dias de descanso) com compensação de 1 pra 1.

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