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Diretores do Sindicato dos Jornalistas do DF começaram nesta terça-feira, 15/7 nova consulta da Campanha Salarial 2014. Nela, jornalistas vão dizer se aceitam a proposta mais recente dos patrões (ver abaixo) e o fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2016 ou se querem a continuidade da negociação e a apresentação na mesa de uma nova contraproposta dos trabalhadores, com índices aprovados na assembleia realizada hoje.

A última versão da pauta patronal foi apresentada depois de mobilização e pressão dos trabalhadores, já que os representantes do Sindicato das Empresas de Televisões, Rádios, Revistas e Jornais do DF (Sinterj/DF) afirmaram, anteriormente, que tinham chegado ao limite do que poderiam oferecer. "As empresas fizeram um esforço a partir da posição da categoria de seguir negociando e de reivindicar mais. Isso mostra que a luta e a pressão são fundamentais para chegarmos a um acordo", afirma Renata Maffezoli, diretora do SJPDF.

A proposta dos patrões manteve o reajuste salarial de 5,62% (índice da inflação referente a março). As empresas oferecem aumento no piso salarial, que iria para R$ 2.100 (reajuste de 7,7%), contra R$ 2.060 na versão anterior. Outra mudança é na Participação nos Lucros e Resultados, cujo piso iria de R$ 1.500 para R$ 1.600 mas com a manutenção do benefício em 35% do salário-base (o relativo às 5 horas diárias). Já o auxílio-alimentação passaria de R$ 190 para R$ 200.  

Contraproposta da Categoria

Para dar continuidade à negociação, a categoria validou na assembleia contraproposta que prevê reajuste salarial de 6,62% (1% de ganho real), um pouco menos do que os 7,62% da versão anterior. No piso, a reivindicação é chegar a R$ 2.130, o que equivale a um aumento de 9,2%. Na Participação nos Lucros e Resultados os jornalistas reivindicam 50% da remuneração com teto de R$ 2.500 e piso de R$ 1.650. No auxílio-alimentação, houve redução para R$ 300 (confira abaixo).

Para a diretoria do SJPDF, houve avanços a partir da mobilização e pressão dos trabalhadores, mas é possível reivindicar uma proposta melhor já que outros estados obtiveram ganho real e aumento expressivo no auxílio-alimentação. “Podemos conseguir mais. No entanto, quem define se a negociação continuará ou não é a categoria. Por isso, a participação dos jornalistas nesta consulta é fundamental”, afirma Leonor Costa, coordenadora-geral do SJPDF.

Confira a proposta das empresas e a contraproposta aprovada em assembleia.  

 

Proposta da Categoria

Proposta dos Patrões

Reajuste salarial

6,62 (1% de ganho real)

5,62% (para mídias eletrônica e impressa)

Participação nos Lucros e Resultados (PLR)

50% da remuneração com teto de R$ 2.500 e piso de R$ 1.650

35% do salário-base de 5 horas, com teto de R$ 2.500 e piso de R$ 1.600

Auxílio-alimentação

Valor de R$ 300 por mês.

Valor de R$ 200 por mês. Sem fornecimento nos períodos de férias e afastamentos

Piso Salarial

R$ 2.130

R$ 2.100 (aumento de 7,7%)

Segurança

Obrigação de fornecer equipamentos e treinamento de direito de se retirar de cobertura perigosa

Criação de comissão paritária para propor medidas de segurança

Equipamento fotográfico

Adicional de 30% com especificações de mínimo para o equipamento

Estabelecimento de modelos de equipamentos com percentuais diferenciados

 Horas-extras

Adicional de 100% e compensação de 2 pra 1 hora-extra trabalhada

Adicional de 70% (duas primeiras), 65% (demais horas) e 100% (dias de descanso) com compensação de 1 pra 1.

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