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Representantes do Sindicato dos Jornalistas do DF e do Sindicato de Empresas de Televisões, Rádios, Revistas e Jornais do DF (Sinterj-DF) se reuniram nesta terça-feira, 25/8, para retomar as mesas de negociações da Campanha Salarial 2015. Na reunião, os diretores do SJPDF apresentaram a nova proposta que foi aprovada em assembleia pela categoria nesta segunda-feira, 24.

Para dar continuidade às negociações, a categoria abaixou a proposta de ganho real do reajuste salarial de 1,75% para 1,5%. Com isso, a reivindicação dos jornalistas é da reposição inflacionária que é de 8,42% +1,5 de ganho real. O piso que era de R$ 2.500 foi para R$ 2.400. A nova proposta da categoria também abaixou de R$ 440 para R$ 410 o tíquete alimentação e de R$ 550 para 520 o auxílio creche (veja a proposta completa abaixo).

A reunião de hoje foi fruto das reiteradas cobranças do SJPDF que solicitou a mediação para as negociações junto ao Ministério Público do Trabalho, mesmo sabendo que os patrões não tinham interesse na interferência. No entanto, o órgão acabou atuando como colaborador do diálogo entre as partes. A reunião de hoje foi registrada na ata da audiência que ocorreu no MPT na semana passada (confira mais aqui).

Sem avanços

Os patrões não trouxeram nenhuma proposta em resposta ao pleito da categoria que foi apresentado anteriormente e também não fizeram nenhum exercício de negociação diante das novas reivindicações apresentadas na reunião.  

Os empresários voltaram a justificar que não é possível mais avanços por causa da crise econômica do país, além de deixarem claro que os acordos só poderão ocorrer caso seja considerada uma proposta de reajuste abaixo da inflação. “O patrões revalidaram o impasse que provocaram até agora. O exercício que eles querem se submeter é para retirar direitos dos trabalhadores”, afirma Wanderlei Pozzembom, coordenador-geral do SJPDF.

"Para Leonor Costa, coordenadora-geral do SJPDF, a falta de disposição para avançar por parte dos patrões nas negociações é nítida. “Não apresentaram nenhuma proposta e continuaram insistindo no reajuste de 7%, abaixo da inflação. A categoria já deixou claro que não vai aceitar ter perda real”, ressalta.

Segundo Marcos Urupá, diretor do SJPDF, a união da categoria nesse momento é muito importante. “Se a categoria não se mobilizar, dificilmente iremos obter resultados expressivos nesse processo”, afirma.

Os patrões ficaram de analisar a nova proposta da categoria e responder a questão em uma nova reunião que foi marcada para o dia 9/9, às 15h, no Sinterj-DF.

Ação Civil Pública

Com o impasse nas negociações e baseados em deliberação anterior da categoria, a diretoria do SJPDF irá entrar com uma Ação Civil Pública para garantir a correção monetária das cláusulas que estão em discussão pelas partes e pedir a reposição inflacionária. “O nosso objetivo é garantir a segurança dos trabalhadores, visto que as negociações não estão avançando”, disse Gésio Passos, diretor do SJPDF.

 Comparativo das propostas

  Proposta dos Trabalhadores Proposta dos patrões derrotada
Reajuste Salarial INPC + 1,5% 7 % (retroativo pago de forma parcelada até janeiro de 2016)
Piso R$ 2.400 R$ 2.247 retroativo à data-base
PLR

Teto R$ 2.900

Piso - R$ 2.400

Teto R$ 2.675 (7%)

Piso $ 1.712,00 (7%)

Auxílio-alimentação R$ 410 (Para quem ganha acima, reajuste segundo o INPC refeição) R$ 240 no mês da assinatura da CCT e R$ 260 em janeiro de 2016.
Auxílio-creche Mínimo de R$ 520 e reposição segundo INPC Reajuste de 7%, (a partir do mês da assinatura da CCT)
Seguro de Vida Mesmo valor do reajuste salarial Reajuste de 7% (a partir do mês da assinatura da CCT)
     
Três cláusulas adicionais

Horas-extraordinárias

Licença-maternidade

Adicional para quem produz para mais de um veículo

 

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