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Os jornalistas do Correio Braziliense realizaram histórica paralisação nessa quinta-feira, 9/6. Em assembleia aberta realizada durante o ato, os trabalhadores decidiram manter nova paralisação nesta sexta (10) prevista no calendário aprovado em assembleia no dia 7/6 (veja mais abaixo). O movimento foi deflagrado em razão do não pagamento do reajuste retroativo e da Participação nos Lucros e Resultados, compromissos firmados pela convenção de trabalho de 2015. A quitação dos pagamentos dos jornalistas free lancers, alguns com atrasos de seis meses, a falta do auxílio-alimentação do mês de maio e a ausência de recolhimento do FGTS também são problemas que motivaram a decisão de cruzar os braços dos jornalistas.

Pressionados pela aprovação do calendário de paralisações, os diretores do Correio Braziliense apresentaram uma proposta aos trabalhadores um pouco antes da paralisação desta quinta. A empresa oferece o pagamento de R$ mil até 30/6 e de mais R$ 2 mil até 18/7, o que deve contemplar os retroativos de metade dos jornalistas do veículo. Ou seja, ainda faltariam a outra metade, a PLR, o FGTS e o auxílio-alimentação. Pela proposta, os gestores pagariam as faturas dos free lancers segundo o seguinte calendário: faturas de janeiro serão pagas até 10/6; de fevereiro até 17/6; de março até 30/6; e de maio até 18/7.

As propostas da direção da empresa foram analisadas pelos trabalhadores durante a paralisação. Os jornalistas resolveram manter o movimento desta sexta para avaliar se a empresa cumpriu com a proposta de pagar as faturas de janeiro dos freelas. Os trabalhadores também apresentaram outros pleitos, solicitando que a empresa agregue à sua proposta:

- Inclusão das faturas anteriores à janeiro no pagamento desta sexta;

- A correção inflacionária aos pagamentos dos freelas;

- O compromisso de reuniões semanais com a redação para socializar os avanços em relação à solução da crise financeira e ao pagamento das obrigações trabalhistas pendentes;

- Informação de quantas faturas de quantos jornalistas free lancers estão previstas para cada mês.

Na paralisação desta sexta, haverá nova assembleia na qual os trabalhadores vão analisar se a empresa começou a cumprir a proposta e se dão continuidade ou não do movimento.

Histórico

O assunto é objeto de tratativas entre o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF e a empresa desde o ano passado. O prazo para quitação das obrigações da Convenção Coletiva era março. Em assembleia realizada no dia 31 deste mês, os trabalhadores decidiram aguardar os repasses até o mês de maio, tendo aprovado paralisação para o dia 15 deste mês. Em nova assembleia, os trabalhadores decidiram aguardar mais uma vez até o pagamento dos salários de junho. Mais uma vez a promessa não se concretizou. Confira abaixo o calendário de paralisações aprovado pelos trabalhadores:

- Paralisação de 2 horas no dia 9 de junho de 2016 a partir das 18 horas;
- Paralisação de 2 horas no dia 10 de junho de 2016 a partir das 17 horas;
- Paralisação de 3 horas no dia 13 de junho der 2016 a partir das 16 horas;
- Paralisação no dia 14 de junho iniciando às 4 horas;

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