O início de 2015 foi marcado por diversas demissões de jornalistas. Veja Brasília, Estado de S.Paulo, Folha de S. Paulo, TV Brasília e grupo Band reduziram o quadro de jornalistas. Além de publicar notas de repúdio às demissões, o Sindicato entrou em contato com o Sindicato de São Paulo, onde ficam as matrizes das empresas, para verificar os tipos de acordos que estão sendo realizados junto às empresas. Em alguns casos, como o Estado de S.Paulo o acordo foi seguido também pela surcusal do DF.
O Sindicato dos Jornalistas do DF investiu esforços na campanha de extensão da Convenção Coletiva de Trabalho dos Jornalistas 2014/2015. O objetivo a entidade foi cobrar dos empregadores o cumprimento das cláusulas da CCT. Por meio de denúncias da categoria, o SJPDF oficiou várias empresas para questionar o descumprimento das regras e também ajuizou ações na Justiça de Trabalho. Uma das ações foi contra a Plansul, que desrespeitou os prazos para o pagamento dos reajustes de salário e também da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de cerca de 30 jornalistas terceirizados que atuam no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Outra cobrança feita foi junto à “Chá com Nozes Comunicação”, empresa responsável pela terceirização dos jornalistas da assessoria do Conselho da Justiça Federal (CJF). Depois de ser oficiada pelo Sindicato, a empresa pagou os salários atrasados de janeiro e retroativos e a multa de atraso na folha de fevereiro.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) indeferiu, em janeiro, duas liminares ajuizadas pela LB Valor, de Luiz Bizerra, contra o Sindicato dos Jornalistas do DF. A LB Valor comanda o consórcio de empresários do DF que firmou, em 2011, contrato de arrendamento do Clube da Imprensa com o SJPDF (signatário do instrumento pelo fato do Clube ser patrimônio do Sindicato). Também integram o grupo os donos das empresas Moena, Bianna, Viu Participações e LDH Construções. As ações foram impetradas na justiça em agosto de 2014. Em uma delas, o consórcio de empresários solicitava a medida liminar de tutela antecipada que requeria a entrega do objeto pactuado no contrato e pedia que o Sindicato oficiasse os órgãos responsáveis pela licença de funcionamento para que modificassem a destinação do terreno. A segunda ação previa a reintegração de posse sob a alegação de que o Sindicato modificou o cadeado de entrada do Clube. Um laudo produzido pelo arquiteto e professor da Universidade de Brasília Gunther Spiller a pedido da diretoria do SJPDF confirma que não há qualquer problema com o contrato e que ele poderia ser cumprido integralmente. O Sindicato, por sua vez, ajuizou ação contra os empresários. Os processos devem ser juntados no Tribunal de Justiça do DF.
O Sindicato dos Jornalistas do DF elaborou suas contribuições para o “Seminário Modelo Institucional da EBC: balanço e perspectivas”, evento convocado pelo Conselho Curador da empresa que foi realizado em agosto deste ano, na sede da EBC em Brasília. O SJPDF contribuiu com discussões sobre financiamento e sustentabilidade e gestão de conteúdos.