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Publicado em Terça, 10 Novembro 2020 15:36
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Os jornalistas do Correio Braziliense fazem assembleia nesta quinta-feira (12/11), a partir das 17h, para discutrir a resposta a mais um na série de atrasos de pagamentos por parte da empresa. A decisão foi tomada em resposta imediata ao anúncio de que o salário de outubro será completado até o dia 17 - até segunda-feira, quando foi feita a comunicação à Comissão de Redação, apenas metade do salário tinha sido paga.

O Sindicato lembra que se tornou crônica, nos últimos anos, z política de atrasos e pagamentos parciais no Correio. Essa prática inclui ainda férias, auxílio alimentação e cláusulas de Convenção Coletiva, como os PPRs. O salário de setembro passado foi pago em parcelas "pinga-pinga", concluídas uma semana depois de vencido o prazo legal.

A indignação dos jornalistas se volta também contra o descumprimento de um acordo judicial firmado em setembro entre o Sindicato e a empresa para parcelar p pagamento de férias e vale-refeição com atrasos acumulados de até DOIS ANOS. A segunda parcela, vencida em 26 de outubro, foi quitada em apenas 50%. Por sinal, foi pedido aos trabalhadores que esperassem o pagamento do salário para que o restante da parcela relativa ao acordo judicial fosse quitada... até o mesmo dia 17, agora oferecido para a quuitação do salário.

A essa situação se soma a continuidade dos atrados de férias e ticket nos meses que se seguiram à assinatura do acordo.

O Sindicato reforça a convocação para que os colegas do Correio compareçam em massa à assembleia. Assim, poderemos decidir sobre uma resposta firme e contundente a essa situação que se arrasta e penaliza a categoria, sobrecarregada pelo trabalho nas condições da pandemia, agravado pela redução de jornada e salário ou mesmo pela suspensão de contrato para alguns jornalistas.

Ao passo que as empresas contam com os dispositivos legais criados pelo governo de Jair Bolsonaro para adaptar-se à crise à custa dos trabalhadores, nós temos a luta como único instrumento para defender nossos direitos. Nossas contas, nossas obrigações a vencer, nossas compras inflacionadas pela incompetência do governo diante da crise - essas continuam implacáveis assombrando o nosso dia a dia.

União e luta são a nossa vacina e a nossa defesa!

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