Entidades representativas dos trabalhadores, entre elas o Sindicato dos Jornalistas do DF, vem desde 2012 atuando em defesa da revisão do Plano de Empregos, Carreiras e Salários (PECS) da empresa. Em maio de 2013, o processo teve início a partir da contratação de uma consultoria para apoiar o processo (FIA). Sindicatos de jornalistas e radialistas e a Comissão de Empregados lutaram para garantir a participação das entidades e dos trabalhadores no processo, mas as organizações representativas foram excluídas do Grupo de Modelagem criado para elaborar os parâmetros do novo plano e não houve prestação de contas conforme prometido pelo Diretor-Presidente em novembro de 2012.
As entidades promoveram assembleias, reuniões por categoria e reuniões setoriais para elaborar propostas dos trabalhadores, o que resultou em um documento entregue em fevereiro. O Sindicato dos Jornalistas do DF realizou plenária de jornalistas da empresa em Brasília para colher a posição desses profissionais sobre o novo plano.
Após a aprovação de um indicativo de paralisação, a direção da empresa colocou o resultado do trabalho da consultoria e abriu um fórum na Intranet para receber contribuições. Em seguida, foi instalado um grupo com representações de gestores e das entidades de trabalhadores para sistematizar as recomendações e apresentar propostas à Diretoria-Executiva.
Principal ação do segundo semestre de 2014, a campanha “Assessor de Imprensa é Jornalista” foi lançada em agosto deste ano. O objetivo da iniciativa é chamar a atenção dos profissionais que atuam nas assessorias de imprensa sobre o fato que eles possuem os mesmos direitos daqueles que trabalham nas redações. A ideia da campanha é abordar diferentes temas que tenham relação com os problemas enfrentados pelos jornalistas que exercem função de assessor de imprensa. O assunto tratado neste ano será jornada de trabalho. A diretoria iniciou as visitas às assessorias. As passadas já incluíram órgãos e instituições como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Iphan, Fecomércio, FIBRA, Abrace. Veja mais sobre a campanha aqui
O crescente número de agressões praticadas contra profissionais durante coberturas jornalísticas, principalmente de manifestações levou a direção do SJPDF a agir de maneira dura junto às empresas e ao Poder Público. Logo no início da gestão, no feriado de 7 de setembro, 12 profissionais da impressa foram agredidos pela polícia. A diretoria do Sindicato havia enviado correspondência antes do evento à Secretaria de Segurança Pública reivindicando respeito ao trabalho dos profissionais e elaborou denúncia ao Ministério Público que resultou na abertura de inquérito para investigar os abusos.
A violência da Polícia contra a imprensa levou o SJPDF a agir de forma preventiva em relação à segurança da categoria na Copa do Mundo e nos protestos paralelos que ocorreram na Capital Federal. Para assegurar a segurança dos profissionais, a entidade atuou em frentes como: a cobrança de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e medidas de prevenção junto às empresas de comunicação, a cobrança junto ao GDF de respeito ao trabalho dos profissionais escalados para fazer a cobertura; diálogo com o Ministério Público do Trabalho do DF (MPT-DF) para fiscalizar as recomendações de segurança elaboradas pelo órgão; a produção e distribuição de manual trilíngue com orientações de segurança; a instituição de Comissão de Segurança para Jornalistas; a realização de curso sobre situações de riscos direcionado aos profissionais da mídia em parceria com o Sinterj/DF; a presença em locais estratégicos como o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) e o Centro Aberto de Mídia (CAM); e a participação dos protestos de rua para acompanhar a situação dos jornalistas.
A diretoria do SJPDF também inovou ao criar uma campanha de extensão dos efeitos da Convenção. Embora ela deva ser respeitada primeiramente pelos associados ao Sindicato patronal (Sinterj/DF), a diretoria passou a cobrar de outras empresas que concedessem o reajuste e aplicassem a Convenção.