Deputado pediu, em pregação religiosa, para "Jesus salvar todos os jornalistas do Brasil".
As edições especiais do Correio Braziliense sobre a morte do arquiteto Oscar Niemeyer, publicadas em dezembro de 2012, receberam menção honrosa na entrega da edição 2013 do prêmio Newspaper Award, nessa quarta-feira, 24, em Londres. O concurso organizado no Reino Unido é dedicado a publicações que se destacaram na mídia impressa.
O jornal foi o único veículo não europeu finalista na categoria International Newspaper of The Year (jornal internacional do ano) e foi elogiado pela “bela visualização dos tópicos e pelo uso arrojado dos espaços brancos”. As publicações alemãs Donaukurier, Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung e Rheinische Post, e o britânico The Guardian Weekly também receberam menção honrosa. A publicação Welt Am Sonntag, também germânica, foi a vencedora do grupo.
Os jurados avaliaram a qualidade, consistência, design, cores e fotografia utilizados nos exemplares selecionados. Para o editor de arte do Correio Braziliense, Amaro Jr., o prêmio dá projeção internacional ao jornal. “É imensurável estar entre veículos como esses”, comemora.
A Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-Rio) promove, no dia 7 de maio, um debate para marcar a abertura das inscrições ao 3º Prêmio Abdias Nascimento de Jornalismo. Acompanhe, também, informações relativas ao debate que o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais promove no dia 13 de maio, relativo à cobertura da Copa do Mundo, e sobre prêmios com inscrições abertas.
O debate de lançamento do 3º Prêmio Abdias Nascimento será às 9h30 do dia 7 de maio, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro. No lançamento do Prêmio, quando também será lançado o catálogo da edição 2012, a coordenadora da iniciativa, Sandra Martins anunciará o recebimento de inscrições somente pela internet, até 31 de julho de 2013 e as metas desta edição. “A cobertura de temas relacionados à população negra e ao racismo no Brasil continua sendo um desafio. Facilitando as inscrições, nossa ideia é derrubar pelo menos uma barreira para a participação dos jornalistas”, declarou.
Confirmado para o debate, o coordenador do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Iesp/Uerj), João Feres Júnior falará sobre a cobertura de ações afirmativas pela imprensa. Durante 2001 e 2009, ele analisou a Revista Veja e os jornais Folha de S. Paulo e O Globo. Feres concluiu, entre outras coisas, que os meios de comunicação têm abordagens diferentes, mas “há um viés de editorialização em todos, tanto do pondo de vista do conteúdo, quanto da apresentação do tema em si”.
A mesa terá também o cineasta Joel Zito Araújo, que lançará o trailer do seu novo filme “Raça”, com previsão de estreia nacional ainda em maio. Estudioso da presença do negro/a na televisão brasileira, Zito constatou que os negros/as não estão nas bancadas de programas de TV. A cultura negra, a história e mesmo o racismo no Brasil, segundo ele, também passam ao largo da programação.
Quem fará a mediação do debate é a jornalista da TV Brasil Luciana Barreto. Vencedora da categoria televisão em 2012, ela também falará sobre os desafios da profissão, especialmente para as jornalistas negras.
Criado para valorizar a produção jornalística que torne visível o racismo como fator estrutural das desigualdades socioeconômicas no país, o Prêmio simboliza a busca por um jornalismo plural. Este ano distribuirá R$ 35 mil em sete categorias: Mídia impressa, Televisão, Rádio, Internet, Mídia Alternativa/Comunitária, Fotografia e Categoria Especial de Gênero Jornalista Antonieta de Barros.
O Prêmio Jornalista Abdias Nascimento é realizado pela Cojira-Rio. Conta com apoio das Cojiras de Alagoas, do Distrito Federal, de São Paulo e da Paraíba, além do Núcleo de Jornalistas Afro-Brasileiros e da Diretoria de Relações de Gênero e Promoção da Igualdade Racial dos Sindicatos do Rio Grande do Sul e da Bahia. As entidades integram a Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Étnico-racial (Conajira), da Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ).
O Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho (TMT/UFSC) lança, no dia 6 de maio, o livro “Perfil do jornalista brasileiro – Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012”. A publicação apresenta os resultados quantitativos de uma pesquisa com 2.731 profissionais, realizada entre setembro e novembro do ano passado pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PPGSP/UFSC), em convênio com a FENAJ.
Produzido pela editora Insular, o livro será lançado às 19 horas do dia 6 de maio, no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, com apoio do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina.
O estudo indica que a categoria tornou-se majoritariamente feminina (64%) e jovem (59% têm até 30 anos). Entre outros dados, o levantamento constata que 98% da categoria tem formação superior e 40% já com pós-graduação. Dos jornalistas, 59,9% recebem até cinco salários mínimos, aproximadamente 50% trabalham mais de oito horas por dia e 27% trabalham em mais de um emprego. A pesquisa aferiu a distribuição dos profissionais por tipo de atividade: os que atuam principalmente na mídia são 55%, os que atuam em assessoria de imprensa ou outras atividades jornalísticas fora da mídia são 40%, e os que atuam como professores são 5%. Uma síntese dos resultados está disponível aqui.
A programação prevê a apresentação dos principais resultados da pesquisa e análises sobre a relevância do estudo para os campos da sociologia e do jornalismo no Brasil, pelos coordenadores do PPGSP, Ricardo Gaspar Müller, e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC (PosJor), Rogério Christofoletti.
O projeto teve o apoio da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ).