Em viagem pela América Central, representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) têm se encontrado com diferentes setores dos meios de comunicação para conferir o estado da liberdade de imprensa e a segurança dos jornalistas que atuam na região.

Segundo o blog Jornalismo nas Américas, Dana Ziyahesva, conselheira de comunicação e informação da Unesco para o México e América Central, vem estudando o caso de Honduras e El Salvador com a intenção de propôr projetos em escala regional que possam ser desenvolvidos.
  Dana afirma que Honduras é o país com mais casos de violações contra a liberdade de imprensa, mas que El Salvador precisa de políticas de apoio nessa questão, para que, de acordo com a conselheira, "os jornalistas desenvolvam mais habilidades em jornalismo investigativo e não tenham medo de descobrir casos de corrupção sem correr perigos".
A conselheira ainda explica que, além de trabalhar com os veículos, a entidade também tem como objetivo fortalecer as escolas de jornalismo e reduzir a lacuna digital para evitar que a revolução digital beneficie apenas os grandes monopólios.

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Mais um veículo de imprensa, visando corte de custos, promove demissões em sua equipe. Desta vez é o jornal Valor Econômico que, até a tarde desta quinta-feira (23), havia desligado mais de 30 profissionais.
Conforme IMPRENSA apurou, as demissões estão atingindo a sede São Paulo e as sucursais do Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF). As áreas afetadas são arte, tecnologia, redação, diagramação e a plataforma Valor Data.
As áreas administrativa e comercial também estariam na lista de cortes. Ainda segundo apuração, o motivo alegado pela empresa é a redução na folha de pagamentos. Não foi anunciado nenhum corte de suplementos e nem cadernos do jornal até o momento.
A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) emitiu comunicado nesta tarde solicitando uma reunião de emergência com a diretoria do Valor para discutir a situação dos jornalistas demitidos.

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Eles irão fazer uma avaliação coletiva do que precisa ser revisto no plano atual.

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Na noite desta terça-feita (21/5), às 20h40, morreu o jornalista Ruy Mesquita, diretor de O Estado de S. Paulo. Mesquita estava internado no Hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo (SP), desde o dia 25 de abril, para uma cirurgia de retirada de um câncer na base da língua, descoberto recentemente. 

Dr. Ruy, como era conhecido, era da terceira geração de uma das mais tradicionais famílias de jornalistas do Brasil. Esteve na linha de frente do jornal por mais de 60 anos. Assumiu a direção do Estadão em 1996, após a morte do irmão Júlio de Mesquita Neto.

Até sua internação, Dr. Ruy era o responsável pelos editoriais do Estadão,considerados um dos melhores da imprensa brasileira, e se reunia diariamente com a equipe. Alguns dos textos eram escritos por ele próprio.

Carreira

Filho do jornalista Júlio de Mesquita Filho, nasceu em 16 de abril de 1925. Cursou direito no Largo de São Francisco (USP) e formou-se na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Iniciou a carreira no jornalismo como repórter em 1948. Durante a trajetória ocupou cargos como redator e editor de internacional. Em 1996, fundou o Jornal da Tarde – publicação encerrada do fim de 2012.

Em 1964, apoiou o Golpe Militar. No entanto, no ano seguinte rompeu com o regime quando os chefes de estado anunciaram o fim da eleições diretas para presidente.

Sob seu comando, o Jornal da Tarde tornou-se um símbolo da resistência ao publicar receitas e poemas no local dos textos vetados pela censura.

Ruy Mesquita era casado, deixa quatro filhos, 12 netos e um bisneto.
O corpo do jornalista está sendo velado na casa da família, no bairro do Pacaembu, em São Paulo. O enterro está previsto para 15h, no Cemitério da Consolação.

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